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Receita desmente boato de que 'cobrará imposto do Pix'

Devido à profusão de informações, via redes sociais, nos últimos dias, de que haveria cobrança de imposto nas operações do Pix, a Receita Federal emitiu nota desmentindo o boato, sob o argumento de que o Fisco apenas pretende reforçar a fiscalização de transferências do sistema de pagamento instantâneos e dos cartões de crédito.

Desde 1º de janeiro, passaram a vigorar novas regras da Receita, que visam 'apertar' a fiscalização de transferências financeiras. A principal é a que estende o monitoramento de transações financeiras às transferências Pix acima R$ 5 mil por mês para Pessoas Físicas e R$ 15 mil para Pessoas Jurídicas.

 

Malha fina

Sob o argumento tecnocrático 'clichê' de que a nova regra visa "oferecer melhores serviços à sociedade", a Receita adiantou que "os valores estarão na declaração pré-preenchida do IR de 2026 (ano-base 2025), reduzindo divergências e erros" que levam à malha fina.

Novo módulo

Além de incluir, no processo de fiscalização, novas instituições financeiras (fintechs e carteiras virtuais), a Receita citou a criação de módulo para cartões de crédito na e-Financeira, plataforma digital de cadastro, abertura e fechamento de contas e operações.

Melhor resultado

Melhor resultado dos últimos quatro anos, as retiradas da poupança superaram os depósitos em R$ 15,44 bilhões (aplicações de R$ 4,17 bilhões contra resgates de R$ 4,21 bilhões) no ano passado, segundo o relatório de poupança, divulgado, nessa quarta-feira (8), pelo BC.

Dezembro

De modo inverso à performance de 2024, dezembro registrou mais depósitos que saques da, pois foram aplicados R$ 400,14 bilhões, ante retiradas de R$ 395,18 bilhões, o que resultou em uma captação líquida de R$ 4,96 bilhões, para um rendimento de R$ 5,6 bilhões.