Por Marcello Sigwalt
Maior expansão da história, desde o início da medição, em 1997, a matriz de geração de energia elétrica no país apresentou crescimento de 10.835,35 megawatts (MW) em 2024, o que ultrapassa em 747,35 MW, a meta definida pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) para o ano passado, de 10.106 MW.
Levando em conta dados do Sistema de Informações de Geração da Aneel (Siga), em 7 de janeiro último, o Brasil atingiu 208.930,5 MW de potência fiscalizada de energia elétrica, montante do qual 84,95% corresponderam a usinas consideradas renováveis.
Pelo ranking regional, o maior crescimento de potência instalada foi registrado em Minas Gerais; (3.173,85 MW), seguido de Bahia (2.408,67 MW), Rio Grande do Norte (1.816,38 MW), Piauí (1.168,03 MW) e Pernambuco (654,51 MW).
Outro recorde expressivo foi batido, no quesito 'número de usinas instaladas', que somou 301 novas plantas implantadas, em 16 estados. Desse montante, 91,13% da potência instalada provêm de das fontes solar fotovoltaica (51,87%) e eólica (39,26%), ambas renováveis.
Por categoria, as novas usinas implantadas em 2024 foram divididas em: 147 solares fotovoltaicas (5.629,69 MW), 121 eólicas (4.260,57 MW), 22 termelétricas (906,70 MW), nove pequenas centrais hidrelétricas (51,80 MW) e duas centrais geradoras hidrelétricas (4,60 MW).
Somente em dezembro último, houve acréscimo de 502,59 MW na matriz elétrica nacional, distribuídos por 16 novas usinas: nove centrais solares fotovoltaicas (244,99 MW), cinco usinas eólicas (225,60 MW), uma termelétrica (30 MW) e uma pequena central hidrelétrica (2 MW). Por estados, no mês passado, Minas Gerais respondeu pela maior expansão, após colocar em operação oito novas usinas em operação, ampliando a oferta em 237,22 MW.