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Apesar da inflação, bolsa sobe 0,29%

Em dia de agenda mais cheia, o Ibovespa operou em margem de pouco mais de mil pontos entre a mínima (122.969,29) e a máxima (124.048,45) da sessão, em que os destaques foram as leituras sobre a inflação no Brasil e nos Estados Unidos, divulgadas ainda pela manhã. No fechamento, vindo de perdas nas duas sessões anteriores, o Ibovespa mostrava leve alta de 0,29%, aos 123.863,50 pontos, com giro reforçado a R$ 36,1 bilhões, em dia de vencimento de opções sobre o índice. Na semana, o Ibovespa acumula perda de 0,94%, limitando o ganho do mês a 0,87% e o do ano a 2,98%.

Entre as blue chips, o dia foi majoritariamente negativo, e ao fim misto para Petrobras (ON 0,36%, PN sem variação). Destaque para o recuo de 1,25% em Vale ON, que ontem havia contribuído de outra forma com o Ibovespa ao oscilar para cima. Em geral, os grandes bancos também iam mal nesta quarta-feira, mas melhoraram no fechamento, com destaque para Santander Unit ( 0,12%), Itaú PN ( 0,31%) e Bradesco ON ( 0,48%).

Na ponta ganhadora do Ibovespa, RDSaúde ( 5,03%), Minerva ( 4,26%) e Cogna ( 4,24%). No lado oposto, Azzas (-13,39%), Braskem (-4,02%) e Automob (-3,85%).

No quadro mais amplo, "nos Estados Unidos, o CPI índice de preços ao consumidor veio abaixo do esperado, mas aqui houve uma aceleração, um pouco acima do esperado. Sinais divergentes sobre os preços, lá e aqui. Mas, nos Estados Unidos, apesar do arrefecimento, há ainda os receios em torno dos efeitos das tarifações do Trump", diz Pedro Caldeira, sócio e operador da mesa de renda variável da One Investimentos.