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Temor de tarifaço derruba a bolsa: -1,25%

O Ibovespa retrocedeu à casa dos 130 mil pontos nesta primeira sessão da semana, com a cautela externa em torno da quarta-feira (2), tratada como o "Dia da Libertação" pelo governo norte-americano de Donald Trump, em referência às tarifas recíprocas prometidas nos Estados Unidos para a data.

Aqui, o índice da B3 chegou a recuperar a marca dos 131 mil no meio da tarde, sem força para sustentá-la no fechamento, em baixa de 1,25%, a 130.259,54 pontos.

Nesta segunda-feira, 31, oscilou dos 130.114,96 aos 131.900,92 pontos, saindo de abertura em nível quase idêntico ao da máxima, então a 131.900,00. O giro financeiro foi a R$ 20,5 bilhões na última sessão do mês.

Com o desempenho desta segunda-feira, o Ibovespa limitou o ganho de março a 6,08%, não superando, dessa forma, a leitura de agosto passado, quando avançou 6,54% e estabeleceu a mais recente máxima histórica, na casa de 137 mil pontos.

Até sexta-feira, o índice da B3, em alta superior a 7%, parecia a caminho de seu melhor desempenho desde novembro de 2023, com ganho de 12,54% naquele mês.

Em fevereiro, o Ibovespa teve perda de 2,64%, após progressão de 4,86% em janeiro - que havia sido, até então, o melhor desempenho mensal desde o avanço de agosto passado. No agregado em 2025, o índice subia 2,09% - e agora a conta chega a 8,29%.

Em dólar, encerrou o segundo mês do ano a 20.756,06 pontos, com o dólar a R$ 5,9163.

Agora, com o dólar à vista a R$ 5,7053 no fechamento de março, recuando 3,57% no mês, o índice da B3 agora se recuperando a 22.831,32.