Os juros futuros fecharam de lado até os vencimentos intermediários e com alta moderada nos longos, com ganho de inclinação para a curva. Os receios sobre os impactos do tarifaço nos EUA sobre a economia global continuaram ditando o comportamento dos ativos e hoje o debate sobre a possibilidade de queda dos preços dos combustíveis ganhou fôlego, em mais um dia de recuo nas cotações do petróleo.
A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2026 fechou em 14,700%, de 14,690% no ajuste de sexta-feira, e a o DI para janeiro de 2027 caiu de 14,23% para 14,21%. O DI para janeiro de 2029 terminou com taxa de 14,16%, de 14,07% no ajuste anterior. A curva local conseguiu se descolar parcialmente da abertura dos rendimentos dos Treasuries. A taxa da T-Note de 10 anos subia para além dos 4,20% no fim da tarde.
O dia começou tenso a partir do acionamento do circuit breaker na Bolsa de Tóquio e novos capítulos da novela das tarifas. O cenário aversão ao risco que penalizava o real e o Ibovespa chegou a se reverter pontualmente com relatos de que Trump estava considerando pausar as taxas por 90 dias, que foram desmentidos posteriormente pela Casa Branca. O dólar chegou a virar para baixo, com mínima na casa de R$ 5,81, mas depois voltou a subir, fechando aos R$ 5,9106.
Trump ameaçou aplicar taxação adicional a 50% a produtos chineses caso Pequim não remova até amanhã as tarifas retaliatórias de 34% contra os EUA. O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Lin Jian, por sua vez, rebateu dizendo que "pressão e ameaças não são a maneira de lidar com o país" ".