Por Marcello Sigwalt
O Brasil é o maior fornecedor de de bens intermediários e de capital dos Estados Unidos. Essa é a principal conclusão da análise elaborada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), que aborda o impacto das novas tarifas ianques sobre os produtos exportados pelos parceiros da maior economia do planeta.
"As tarifas podem impactar, principalmente, o consumidor nos EUA, porque vendemos bens intermediários e insumos. Esse aumento de custos induzem pressão inflacionária e alta de preços, o que torna o produto americano perca competitividade", afirma a gerente de Comércio e Integração Internacional da CNI, Constanza Negri.
Oito produtos
- Outros produtos semimanufaturados, de ferro ou aços: o Brasil lidera como fornecedor com 59,9% das vendas; adicional de 25% de tarifa
Ferro fundido bruto não ligado: entre os países que mais vendem para os EUA, o Brasil lidera como fornecedor com 58,1% das vendas; adicional de 10% de tarifa.
Café não torrado, não descafeinado: o Brasil lidera como fornecedor com 25,8% das vendas; adicional de 10% de tarifa.
Pasta química de madeira de não conífera: o Brasil lidera como fornecedor com 79,6% das vendas; adicional de 10% de tarifa.
Preparações alimentícias e conservas, de bovinos: o Brasil lidera como fornecedor com 66% das vendas; adicional de 10% de tarifa.
Minérios de ferro aglomerados e seus concentrados: o Brasil lidera como fornecedor com 53,6% das vendas; adicional de 10% de tarifa.
Sucos de laranja não congelados, não fermentados: entre os países que mais vendem para os EUA, o Brasil lidera como fornecedor com 75,8% das vendas.
Niveladores: entre os países que mais vendem para os EUA, o Brasil lidera como fornecedor com 83% das vendas.