Redação
A estudante e atriz carioca Isabela Magalhães começou a carreira no teatro aos 10 anos. Hoje, aos 18, tem no currículo 15 peças e sete filmes. Alguns deles ela dirigiu e escreveu. Foi o caso de ‘Luzes que me cercam’, um média-metragem de 2017, apresentado em escolas públicas do estado do Rio. Ano passado, escreveu ‘Bittersweet’, um curta-metragem.
Carreira artística à parte, Isa é engajada em causas ambientais. Tanto que desenvolveu um estudo sobre o drama do confinamento urbano do jacaré amarelo na Região da Baixada de Jacarepaguá. A atriz também desenvolveu um documentário sobre o impacto da Covid-19 na juventude, liderando uma equipe de mais de 15 voluntários.
A filha da jornalista e roteirista Leila Magalhães e do advogado Mauricio Furtado também se destaca nos estudos. Em 2020, Isa foi a primeira colocada na olimpíada escolar de Matemática e de Português no CEL Intercultural School, na Barra da Tijuca. E foi graças ao mesmo colégio que ela carimbou passaporte para alçar o maior voo de sua vida: aprovação em sete das mais prestigiadas universidades americanas. A meta? Fazer cinema.
- Quando recebi a primeira aprovação, eu paralisei. Tive que ler a carta de admissão três vezes para entender se eu realmente tinha sido aprovada. Foi uma sensação de alívio, gratidão e felicidade extrema.
Isabela embarca no segundo semestre para os EUA. E poderá escolher entre School of Visual Arts e Ithaca College (ambas em Nova York), State University, de São Francisco, Columbia College Chicago, Cal Arts (Califórnia), School of the Art Institute of Chicago ou pelo Savannah College of Art & Design, na Georgia.
Entre tantas opções, a atriz tem uma preferida:
- Uma das universidades que têm espaço no meu coração é a School of Visual Arts. É uma das melhores universidades de cinema no mundo, é reconhecida por incentivar o cinema independente, pelo sucesso dos ex-alunos que trabalham em grandes produções de Hollywood e pelos professores gentis e acolhedores. Um lugar que abriga a dimensão dos meus sonhos, alimenta minha curiosidade intelectual, supre meu desejo incansável de aprender, acompanha a fluidez de meus pensamentos e explora quem eu sou como artista e como pessoa em uma comunidade diversa.
Junto com a felicidade pelas aprovações, Isabela cultiva a gratidão ao colégio:
- Digo com toda a certeza: sem o apoio incondicional do CEL, eu não conseguiria minhas aprovações. Antes de começar, achei que estudar fora fosse um processo simples. Achei que dependia apenas de boas notas e algumas redações. Aos poucos, essa minha visão foi se desconstruindo e tive um grande choque de realidade. As faculdades dos Estados Unidos te veem além dos números. Elas não querem saber apenas do porquê você as escolheu, e, sim, do porquê elas deveriam te escolher, o que te faz especial. Para essa avaliação, elas contam com uma grande parte desse processo: as atividades extracurriculares – destaca a jovem estudante.
Gratidão ao CEL
Dos dois anos em que estudou no CEL, Isabela guarda algumas iniciativas com muito carinho:
- Eu recebi total apoio do CEL para dar mentorias de redação para as terceiras séries de todas as unidades e para criar um Clube de Cinema para Mulheres, no qual víamos diversos filmes com produções femininas e discutíamos o nosso espaço na indústria cinematográfica. Eu tenho certeza que essas duas atividades foram o ponto forte da minha candidatura. Além disso, todos os meus professores e coordenadores acolheram o meu sonho. O que foi fundamental para mim. O CEL apoia o fato de eu ser artista e eu nunca tinha sentido isso em outra instituição.