A Eletronuclear publicou seu Relatório Anual 2023. Como em todos os anos, o documento apresenta um panorama dos principais resultados da empresa no exercício anterior, trazendo um apanhado dos aspectos EESG - sigla em inglês usada para se referir às práticas econômicas, ambientais, sociais e de governança de uma companhia.
"O ano de 2023 foi marcado por conquistas significativas na Eletronuclear, que detalhamos com orgulho ao longo deste Relatório de Sustentabilidade. No último ano, testemunhamos marcos cruciais para nossa empresa, observando de perto o fortalecimento da ENBPar, nossa holding estabelecida em 2022, que também congrega Itaipu Binacional e, agora, as Indústrias Nucleares do Brasil (INB). Essa nova estrutura tem conferido uma sólida base à Eletronuclear", observa o presidente da Eletronuclear Raul Lycurgo.
A boa notícia é o crescimento significativo comparado a 2022. Em 2023, nosso resultado líquido foi de R$ 318 milhões e, em 2022, R$ 30 milhões. No último ano, a Eletronuclear gerou o total de 13.310.756,8 MWh de energia líquida. Com a conclusão e início das operações comerciais de Angra 3, a empresa pretende ampliar sua capacidade de geração em 1.405 MW.
Destaques do Relatório Anual
"O projeto de Extensão da Vida Útil de Angra 1 (LTO) avançou conforme planejado. Entregamos à Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) a terceira Reavaliação Periódica de Segurança de Angra 1, demonstrando nosso compromisso inabalável com a segurança operacional. O projeto estenderá a licença de operação da usina por mais 20 anos a partir de 2024, a exemplo do que tem ocorrido em diversos países. Além disso, é importante citar também os grandes benefícios da Unidade de Armazenamento a Seco (UAS). A transferência dos elementos combustíveis usados de Angra 1 e Angra 2 vai liberar espaço adequado nas piscinas de armazenamento para estender a operação de Angra 1 por mais 20 anos e Angra 2 por mais 10 anos", avalia Lycurgo.
Um dos destaques da Eletronuclear, em 2023, é o desempenho das usinas. Angra 1 obteve os melhores valores de geração mensais da história, nos meses de janeiro e agosto, respectivamente. Já Angra 2 registrou o quarto ciclo seguido sem desarme no reator.