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Diabetes é mais comum em idosos

Especialista explica sobre os tipos comuns, grupos mais afetados, sintomas e formas de tratamento | Foto: Divulgação

Segundo o Ministério da Saúde estima-se que mais de 16 milhões de brasileiros vivem com diabetes, sendo o tipo 2 o mais prevalente. Além disso, a pesquisa indica que os idosos são o maior grupo de risco para o desenvolvimento do diabetes, devido a fatores como o envelhecimento do pâncreas e a diminuição da sensibilidade à insulina.

O diabetes é uma doença gerada pelo metabolismo e é caracterizada pelo aumento dos níveis de açúcar no sangue. Existem diferentes tipos de diabetes, mas os mais comuns o tipo 1 e o tipo 2.

O diabetes tipo 1 é uma condição autoimune em que o sistema imunológico ataca e destrói as células produtoras de insulina no pâncreas. A insulina é essencial para a regulação dos níveis de açúcar no sangue. A clínica geral, Márcia Umbelino explica: "Geralmente, o diabetes tipo 1 se desenvolve na infância ou adolescência, mas pode ocorrer em qualquer idade. Os pacientes com diabetes tipo 1 dependem de injeções diárias de insulina para manter seus níveis de glicose controlados".

Os sintomas mais frequentes da doença são: aumento da fome, sede constante, constante vontade de urinar, fraqueza, fadiga, perda de peso inexplicável, náusea e vômito. "Algumas pessoas ainda podem apresentar poucos sintomas, que passam despercebidos, e quando descobrem já estão em um nível avançado. Além disso, problemas como: pressão alta, colesterol alto ou alterações na taxa de triglicérides no sangue, doenças renais crônicas, o sobrepeso, tabagismo, histórico de doenças cardiovasculares, síndrome de ovários policísticos, entre outros, são fatores de risco para a diabetes" acrescenta a médica.

O diabetes tipo 2 é mais prevalente e está associado principalmente a fatores de estilo de vida, como sedentarismo, alimentação inadequada e obesidade. Nesse caso, o corpo não utiliza eficientemente a insulina produzida pelo pâncreas, resultando em altos níveis de açúcar no sangue. "Inicialmente, o diabetes tipo 2 pode ser tratado com mudanças no estilo de vida, incluindo dieta equilibrada, atividade física regular e perda de peso. No entanto, em alguns casos, medicações orais ou insulina podem ser necessárias. Também existe um tratamento que proporciona uma absorção mais eficaz de vitaminas, medicamentos e substâncias que ajudam na desinflamação e melhor funcionamento do organismo, como a soroterapia".

A médica destaca a importância da conscientização e do acompanhamento médico adequado para os idosos e para todas as pessoas com diabetes. Ela ressalta a necessidade de manter uma dieta equilibrada, praticar atividades físicas regularmente e fazer exames de rotina para monitorar os níveis de glicose no sangue, e buscar orientação médica, ao sentir os sintomas.