A cidade de Volta Redonda se emancipa em 1941, no mesmo ano em que a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) foi criada pelo presidente Getúlio Vargas para girar as rodas da industrialização no país. Com o crescimento da Usina Presidente Vargas (UPV), a própria empresa pavimentava as ruas, construía sistemas de água e esgoto, possuía o próprio policiamento local e empregava a população em suas fábricas e escritórios. A cidade, então, crescia na mesma medida que a empresa também crescia.
Com a era da ditadura militar no país, entre os anos de 1973 a 1985 Volta Redonda foi designada como área de segurança nacional com o argumento de garantir a continuidade do fluxo de capital federal para a empresa, assim como estabilidade de emprego para os funcionários.
Com isso, os moradores não podiam sequer votar e escolher o prefeito do município, que era indicado pelos governos militares. Em 1985, foram restabelecidas a eleições direta para prefeito. No fim da década de 80, a siderúrgica ficou à beira da falência e mergulhada em dívidas.
O governo considerou o fechamento da empresa. Enquanto isso, houveram demissões em massa e a cidade se tornou um campo de batalha nacional com o movimento trabalhista organizado, que culminou com a morte de três operários durante uma greve realizada em 1988.
Na década seguinte, a empresa foi colocada à venda. Um grupo de investidores comprou a CSN. Na década seguinte, os donos investiram mais de US$ 4 bilhões para atualizar a empresa. A produção em 2004 aumentou em 30%.
Hoje, o Grupo CSN envolve mineração, logística, cimento e energia. Entre os ativos, há mais cinco unidades industriais, duas no exterior; minas de minério de ferro, calcário, dolomita e estanho; distribuidora de aços planos; terminais portuários; participações em ferrovias; e em hidrelétricas.
*Com informações de UOL News