CSN faz doações em Congonhas-MG onde tem projeto bilionário de expansão
Iniciativas fortaleceram o vínculo com a comunidade local e levaram alegria às famílias atendidas por essas instituições
Por Redação
Nas cidades mineiras onde tem unidades, a CSN Mineração finalizou, na semana passada, a campanha de doações e apoio às comunidades e instituições, em celebração às festas de fim de ano. A iniciativa, que teve início em dezembro e terminou em meados de janeiro, beneficiou diversas famílias e organizações em Congonhas, Ouro Preto e Belo Vale, afirma a assessoria de imprensa da empresa.
Entre as ações, cestas de frios com carnes, brinquedos em apoio aos projetos Garoto Cidadão, ao CEAMEC - Centro de Apoio e Educação para Crianças e Adolescentes, à Associação de Moradores do Bairro Residencial Gualter Monteiro, à Casa dos Conselhos, e ao Grupo de Escoteiros de Congonhas.
-As iniciativas fortaleceram o vínculo com a comunidade local e levaram alegria às famílias atendidas por essas instituições - diz a CSN.
Na cidade de Ouro Preto, a CSN Mineração colaborou com o Lar São Vicente de Paulo.
Já em Belo Vale, o apoio foi direcionado ao CRAS - Centro de Referência de Assistência Social, reforçando o compromisso com a assistência emergencial no município.
Investimento e imagem negativa
Na histórica Congonhas do artista Aleijadinho, a imagem da CSN Mineração é péssima entre os moradores, que vivem às turras com a empresa por conta de um investimento bilionário que irá desativar várias áreas. A comunidade está insatisfeita com o valor oferecido pela mineradora. E mais: eles temem que a região vire uma "área fantasma". A CSN nega e diz que os valores estão compatíveis do que foi negociado.
Os impactos de expansão da CSN Mineração em Congonhas foram pauta de audiência na ALMG (Assembleia Legislativa de Minas Gerais). O pedido da audiência foi feito pela deputada Beatriz Cerqueira (PT-MG) após denúncias de moradores e ambientalistas de Congonhas, de que a CSN estaria adotando em sua ampliação a estratégia de fragmentar processos de licenciamento, o que impediria participação popular.
Além disso, a população de Congonhas sofre diariamente com a poeira gerada pelas extensas áreas de lavra localizadas no território, além de assistir à perda de nascentes e poluição de cursos de água.