Quase dez anos após disputar o Mundial de Clubes pela primeira vez, o Chelsea confirmou nesta quarta-feira (9) seu favoritismo diante do Al Hilal, venceu a equipe saudita por 1 a 0 e avançou novamente à final do torneio, como ocorreu em 2012. Não foi um jogo fácil, com pressão do campeão asiático no segundo tempo.
Na decisão, a equipe inglesa vai enfrentar o Palmeiras, em um duelo em que ambos estarão em busca do inédito título. Na primeira tentativa, o time londrino foi superado pelo Corinthians. Já o Palmeiras caiu na semifinal, diante do Tigres, do México, na edição 2020 da competição.
O duelo derradeiro está marcado para sábado (12), também em Abu Dhabi, mas no estádio Mohammed Bin Zayed.
Diante dos sauditas, a formação comandada pelo alemão Thomas Tuchel –que não pôde ficar no banco de reservas por cumprir isolamento após receber o diagnóstico de Covid-19– teve o domínio do primeiro do primeiro tempo, quando abriu o placar com Lukaku, aos 31 minutos, mas sofreu pressão na volta do intervalo, ao diminuir o ritmo.
Depois de passar 45 minutos sem oferecer perigo ao adversário, o Al Hilal passou a exigir defesas difíceis de Kepa, responsável por bloquear três boas finalizações.
Os sauditas exploraram, sobretudo, o lado esquerdo da defesa do Chelsea, que atuou com uma linha de três defensores: Christensen, Thiago Silva e Rudiger.
O trio passou a ter mais trabalho quando o ítalo-brasileiro Jorginho foi substituído por Kanté, que, apesar do bom poder de marcação, tem qualidade de passe e visão de jogo inferiores às do camisa 5.
Com dificuldade para criar chances claras como fez no primeiro tempo, a equipe londrina levou perigo em apenas um lance, quando o alemão Havertz acertou a trave em jogada individual pela esquerda.
Faltando dez minutos para o fim do tempo regulamentar, o Al Hilal colocou em campo o brasileiro Michael, ex-Flamengo, mas nem assim conseguiu chegar ao empate.
Apesar da pressão sofrida, o Chelsea segurou a vitória pelo placar mínimo e avançou à decisão.