Guilhotina de treinadores

Campeonato Brasileiro teve a a 16ª troca de treinador

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Renato Paiva deu lugar a Rogério Ceni no Bahia

Durante a Data Fifa, o Campeonato Brasileiro teve a 16ª troca de treinador. Renato Paiva deu lugar a Rogério Ceni no Bahia. Com 22 rodadas -ou seja, média superior a uma mudança a cada duas rodadas-, a edição 2023 do campeonato repete a 'cultura' da alternância de técnicos no país.

Mantidos porque não perderam

Na última rodada do Campeonato Brasileiro, um fenômeno conhecido se repetiu: treinadores foram mantidos só porque não perderam seus jogos.

Os ameaçados da vez eram Vanderlei Luxemburgo, no Corinthians, que foi salvo pelo empate no clássico contra o Palmeiras, e Jorge Sampaoli, do Flamengo, que segue no posto após a vitória contra o Botafogo.

O mesmo destino não teve Renato Paiva, que pediu demissão depois do 1 a 1 contra o Vasco.

Ele foi o 16º treinador a ser trocado em 22 rodadas de Brasileiro, independentemente de quem partiu a iniciativa de rompimento.

Quem saiu

- Antonio Oliveira e Antonio Carlos Zago (Coritiba)

- Rogério Ceni (São Paulo)

- Fernando Lázaro e Cuca (Corinthians)

- Ivo Vieira (Cuiabá)

- Eduardo Coudet (Atlético Mineiro)

- Paulo Turra (Athletico Paranaense)

Odair Hellmann e Paulo Turra (Santos)

Mauricio Barbieri (Vasco)

Luís Castro (Botafogo)

Mano Menezes (Inter)

Vagner Mancini (América-MG)

Pepa (Cruzeiro)

Renato Paiva (Bahia)

Números

Na era dos pontos corridos, a temporada em que houve menos trocas de treinadores foi em 2012, com 20.

Os picos aconteceram quando a competição tinha mais times, e consequentemente mais rodadas. Em 2003, foram 40 trocas, em 2004 foram 38 e em 2005 aconteceram 37 mudanças.

Desde que foi estabelecido o campeonato com 20 clubes, o ano em que houve maior número de trocas de treinadores foi 2015, com 32 mudanças.

No ano passado, aconteceram 23 mudanças de treinadores durante o Brasileiro.

Por; Marinho Saldanha/ Folhapress