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Vaias durante a lua de mel

Desde que voltou de lesão, ele não retomou o bom futebol | Foto: Mailson Santana/Fluminense FC

O clássico entre Fluminense e Botafogo ainda estava na etapa inicial quando se ouvia, das arquibancadas do Maracanã, sonoras vaias da torcida tricolor a Ganso. A partida deste domingo (8), perdida por 2 a 0, se somou à sequência ruim que vive o camisa 10, a menos de um mês da final da Libertadores, o mais importante jogo do Fluminense em anos.

Desde que retornou de uma lesão no pé, o meia não conseguiu retomar o bom futebol do início de 2023.

Em lua de mel com a torcida, o Tricolor se encaminha para a decisão continental contra o Boca Juniors, em 4 de novembro, com seu principal armador em má fase. Se sofre com a insatisfação dos torcedores, Ganso conta com o apoio da comissão técnica.

"Ele está buscando o melhor momento dele, é um jogador que tem genialidade, extremamente técnico. Já decidiu muito desde que cheguei aqui. Não é fácil retornar ao melhor ritmo. Temos confiança nele. A torcida gosta muito do Ganso, e é questão de tempo para ele voltar à melhor forma", disse Fernando Diniz.

Nos últimos dois meses, Ganso atuou em nove partidas entre o Brasileiro e a Libertadores.

Nelas, deu apenas uma assistência e gerou dez passes decisivos, segundo o Sofascore, números abaixo do que costuma apresentar. No mesmo recorte de jogos, deu dois chutes (ambos para fora), um drible certo, fez cinco desarmes e acertou 89% dos passes. De modo geral, as estatísticas apontam para o baixo rendimento de Paulo Henrique.

O que já seria crítico em qualquer momento da temporada, dado o peso que o meia possui no elenco tricolor, é pior pelo momento na temporada: a sequência ruim ocorre muito perto da final contra o Boca.

Até lá, nos 27 dias até a decisão da Liberta, o Fluminense terá cinco jogos pelo Brasileirão. Antes deles, a pausa para a Data Fifa.

Parte do período que pode servir para a evolução do meia até a final será, porém, com a ausência de Fernando Diniz, que estará no comando da seleção brasileira.

Por: Guilherme Padin/ Folhapress

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