Por Pedro Sobreiro
As ondas de calor pelo país estão trazendo diversas preocupações. Além da questão de saúde pública e dos diversos casos de mortes de animais marinhos, há uma dor de cabeça de bem menos relevância quando comparadas a esses outros casos, claro, mas que promete mexer com diversas diretorias do país: os gramados dos estádios de futebol.
Em São Paulo, com exceção do Palmeiras, que tem gramado artificial, todos os estádios estão com seus campos em risco, dada a onda de calor histórica que assola o estado. Dentre eles, o caso mais preocupante é o do Morumbi, do São Paulo, que é um estádio aberto, tendo contato direto com o sol.
No Rio de Janeiro, a situação é ainda mais complicada. Dada a má gestão do Maracanã, o gramado vive em péssimas condições. E agora, nesta reta final do campeonato, o gramado receberá três jogos do Flamengo e três jogos do Fluminense nas próximas três semanas. Ou seja, além do mau trabalho em conservar o campo, haverá uma maratona de jogos.
Já São Januário, estádio do Vasco da Gama, tem uma situação menos complicada. Serão apenas dois jogos no estádio até o final do Brasileirão, o que teoricamente dá tempo para que a diretoria recupere o gramado. No entanto, assim como o Morumbi, é um estádio aberto, com contato direto do campo com a luz solar.
Na Cidade Maravilhosa, quem está despreocupado, é o Botafogo, que instalou o 'tapetinho' e com sua grama sintética, terá plenas condições de seguir na luta pelo Brasileirão.
Em 2023, a questão dos gramados entrou de vez na pauta do futebol nacional e manter um bom campo deve ser obrigação para os times da Série A.