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SP pode ganhar novo velódromo

A ótima campanha do Brasil nos Jogos Parapan-Americanos de Santiago reforçou um gargalo para que o país dê um salto no quadro de medalhas também dos Jogos Paralímpicos: uma alta concentração de pódios no atletismo e na natação. A solução já está sendo discutida: a construção de um velódromo coberto em São Paulo.

A possibilidade foi revelada por Edilson Rocha, o Tubiba, coordenador de paraciclismo da CBC (Confederação Brasileira de Ciclismo), em entrevista ao canal Gregário Cycling, e confirmada pelo Olhar Olímpico.

"Quando a gente, e aqui estou falando em nome do paralímpico, chegou do Mundial de Atletismo com um resultado fantástico, segundo lugar geral, houve uma reunião em que governador recebeu os atletas, e o Mizael [Conrado, presidente do CPB] falou: 'Nossa estratégia tem dado certo, a única coisa que precisamos melhorar é o ciclismo, que distribui 150 medalhas'. E o Tarcísio [de Freitas] disse: 'Se o problema é esse, e a gente vai construir", conta Tubiba.

Conversas avançadas

Ex-diretor técnico do CPB (Comitê Paralímpico Brasileiro) e um dos responsáveis pelo projeto do Centro Paralímpico, inaugurado em 2016, Tubiba está pessoalmente montando o termo de referência para o novo velódromo, documento que ele pretende entregar ao governo do Estado em até 10 dias.

"A gente vai dar as opções. Como vai ser homologado pela UCI [União Ciclística Internacional], pode ser nível 1, 2, 3 ou 4. E o custo varia de acordo com o nível. Em São Paulo não precisa de ar-condicionado ligado o tempo todo. Mas, se quiser ter, é mais caro. Não vai ser um espaço para grandes eventos, mas para treinamento", explica.

Por: Demétrio Vecchioli (Folhapress)

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