Calor: risco para os campos

Onda de calor pode pôr em risco os principais gramados do país

Por

Gramado do Maracanã deu muita dor de cabeça para os times que jogaram lá em 2023

Por Pedro Sobreiro

As ondas de calor pelo país estão trazendo diversas preocupações. Além da questão de saúde pública e dos diversos casos de mortes de animais marinhos, há uma dor de cabeça de bem menos relevância quando comparadas a esses outros casos, claro, mas que promete mexer com diversas diretorias do país: os gramados dos estádios de futebol.

Em São Paulo, com exceção do Palmeiras, que tem gramado artificial, todos os estádios estão com seus campos em risco, dada a onda de calor histórica que assola o estado. Dentre eles, o caso mais preocupante é o do Morumbi, do São Paulo, que é um estádio aberto, tendo contato direto com o sol.

No Rio de Janeiro, a situação é ainda mais complicada. Dada a má gestão do Maracanã, o gramado vive em péssimas condições. E agora, nesta reta final do campeonato, o gramado receberá três jogos do Flamengo e três jogos do Fluminense nas próximas três semanas. Ou seja, além do mau trabalho em conservar o campo, haverá uma maratona de jogos.

Já São Januário, estádio do Vasco da Gama, tem uma situação menos complicada. Serão apenas dois jogos no estádio até o final do Brasileirão, o que teoricamente dá tempo para que a diretoria recupere o gramado. No entanto, assim como o Morumbi, é um estádio aberto, com contato direto do campo com a luz solar.

Na Cidade Maravilhosa, quem está despreocupado, é o Botafogo, que instalou o 'tapetinho' e com sua grama sintética, terá plenas condições de seguir na luta pelo Brasileirão.

Em 2023, a questão dos gramados entrou de vez na pauta do futebol nacional e manter um bom campo deve ser obrigação para os times da Série A.