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Ainda não era o momento

Kaká citou a família como um dos motivos para a recusa do cargo de prestígio na CBF | Foto: Fernando Torres / CBF

Kaká recebeu um convite da CBF e trabalhar com a seleção brasileira, mas preferiu não aceitar. O nome do ex-jogador era citado como possível dirigente da entidade, caso Carlo Ancelotti aceitasse o convite para ser treinador da seleção brasileira, o que não aconteceu.

"Acabei não aceitando por questões pessoais, familiares. Fiquei muito grato, mas não era o momento. E ainda não é. Quero aproveitar um pouco mais esse tempo familiar. Eu sei o quanto demanda o futebol para se fazer um trabalho bem feito. E, no momento, foi essa escolha que fiz", disse em entrevista ao site Quinto Quarto.

Kaká mencionou que planeja voltar em breve à rotina de um clube no futebol, seja como dirigente ou dono de uma equipe. Com 41 anos, ele fez cursos de gestão esportiva e de treinador desde que se aposentou dos gramados.

"Nesse meu período de estudos, eu vi o tanto que há de riscos, principalmente financeiro, dentro dessas questões. Por isso vou sempre com muita cautela. Sei da dificuldade que foi para eu conseguir minha saúde financeira e não vou entrar de uma forma equivocada".

Desde que parou a carreira profissional, o ex-jogador recebeu sondagens para trabalhar no São Paulo, Milan e Orlando City, mas preferiu não se precipitar na escolha.

"É uma das coisas que eu penso sim. Ter um time. (...) Provavelmente será em algum dos lugares onde eu joguei, mas não tenho a preferência por Brasil, Itália ou Estados Unidos", reforçou.

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