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Maior medalhista brasileira

Por Demétrio Vecchioli (Folhapress)

Rebeca Andrade conquistou, nesta quinta-feira (1º), a medalha de prata no individual geral feminino da ginástica artística das Olimpíadas de Paris, chegando perto de algo que poucos acreditavam: vencer a melhor da história. Foi por pouco, mas o ouro ficou com a norte-americana Simone Biles.

Agora dona de quatro medalhas olímpicas, Rebeca foi quase perfeita na final do individual geral em Paris e levou a decisão da medalha de ouro até a última apresentação de Simone Biles. Sempre acostumada a vencer com folga todas as adversárias, desta vez a norte-americana teve uma ameaça real.

Chegou ao solo com uma vantagem de apenas 0,166 pontos sobre Rebeca, atual campeã olímpica no aparelho. Mas não é à toa que Biles é a melhor do mundo, com justiça. A norte-americana, que deu um grande passo na chegada do salto e vacilou nas assimétricas, precisava de 113,867, tirou 15,066, e ficou com o ouro.

Rebeca, com uma prata que enche o brasileiro de orgulho, reduzindo ainda mais a distância que a separa da melhor da história. Se no Mundial do ano passado Biles somou 1,633 a mais, em Paris, a diferença entre as duas foi de só 1,199 pontos.

O duelo, porém, muito provavelmente é o último entre as duas nessa prova. Biles deve se aposentar depois de Paris-2024, e Rebeca já indicou que não pretende continuar competindo nos quatro aparelhos.

Flávia Saraiva fechou a final em oitavo lugar. Ela começou muito bem a competição, nas paralelas e na trave, mas teve um escorregão no solo que a fez terminar com 54,032 pontos, em oitavo lugar. Sunisa Lee, dos EUA, ficou com o bronze, com 56,465.