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Edição paralímpica histórica

Por Lucas Bombana (Folhapress)

Os Jogos Paralímpicos de Paris, que acontecem entre 28 de agosto e 8 de setembro, terão uma equipe de refugiados composta por oito atletas e um corredor-guia de cinco países.

É a maior equipe de refugiados na história das Paralimpíadas - foram dois na Rio-2016 e seis em Tóquio-2020.

O Irã e o Afeganistão são os que têm o maior número de representantes, com três e dois atletas cada, respectivamente.

Os atletas competirão em seis modalidades - paratletismo, halterofilismo, tênis de mesa, taekwondo, triatlo e esgrima em cadeira de rodas.

A equipe paralímpica de refugiados competirá sob a bandeira do Comitê Paralímpico Internacional e será a primeira a marchar na cerimônia de abertura, que acontecerá ao longo da Champs-Elysees e na Place de la Concorde.

O paratletismo e o taekwondo têm dois representantes cada. No taekwondo, ambos os paratletas são nascidos no Afeganistão - Zakia Khudadadi, que foi campeã europeia na categoria até 47 kg em 2023, e Hadi Hassanzada.

No paratletismo, compete pela equipe de refugiados o velocista Guillaume Junior Atangana, de Camarões. Ele ficou em quarto nos 400m na categoria T11 em Tóquio-2020 e correrá na capital francesa ao lado do corredor-guia camarônes também refugiado Donard Ndim Nyamjua.

Também compete no paratletismo pela equipe de refugiados o iraniano Salman Abbariki, no arremesso de peso. Ele foi ouro na modalidade nos Jogos Paralímpicos Asiáticos de 2010.

O sírio Ibrahim Al Hussein competiu na natação paralímpica na Rio-2016 e em Tóquio-2020 e, na França, participará do triatlo. Nos Jogos do Rio, ele foi o porta-bandeira da equipe paralímpica de refugiados na cerimônia de abertura.

Também estará nas Paralimpíadas de Paris o iraniano Hadi Darvish, no halterofilismo. Ele foi bronze na Copa do Mundo de Tbilisi, em junho, na categoria até 80 kg.

Também do Irã, Sayed Amir Hossein Pour competirá no tênis de mesa. Ele ganhou duas medalhas de ouro nos Jogos Paralímpicos da Juventude em 2021, no Bahrein.

Já Amelio Castro Grueso, da Colômbia, participará do torneio de esgrima em cadeira de rodas. Ele conquistou o bronze no Campeonato Americano de Esgrima em Cadeira de Rodas no Brasil, em maio.

Nos Jogos Olímpicos de Paris, a equipe de refugiados também foi a maior em uma edição do evento esportivo.