Biometria facial está em alta

Além de benefícios, a tecnologia traz uma grande chance de mercado

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Por medidas de segurança, a biometria facial vem conquistando os estádios brasileiros.

Após um rápido crescimento no Brasil, a BEPASS, com apenas dois anos de existência, já projeta um faturamento de R$ 12 milhões em 2024 e mais de 3 milhões de torcedores cadastrados até o final do ano. Fundada por Ricardo Cadar, a startup trouxe uma solução de biometria facial para grandes eventos, implementando seu sistema em estádios como o Allianz Parque e o Maracanã. Agora, a BEPASS se prepara para levar sua tecnologia para mercados como América Latina, Europa e Estados Unidos em 2025.

"A biometria facial está revolucionando a maneira como grandes eventos operam, e nosso sucesso no Brasil é prova disso", afirma Ricardo Cadar, CEO da BEPASS. "Estamos prontos para levar essa tecnologia para outros mercados, expandindo nossa atuação a nível internacional."

De acordo com a MarketsandMarkets, o setor deve alcançar US$ 12 bilhões até 2028, com um crescimento anual de 22%. Esse avanço é impulsionado pela necessidade global de soluções de segurança mais eficientes e pela crescente adoção dessa tecnologia em eventos de grande porte e espaços públicos.

A empresa está inovando com a introdução de pagamentos via reconhecimento facial, que será implementado no Allianz Parque, permitindo compras sem a necessidade de cartões ou dinheiro. Essa inovação gera novas oportunidades de receita e aumenta o engajamento do público.

"Estamos apenas começando. Nosso objetivo é transformar a maneira como eventos gerenciam o acesso e a segurança, oferecendo também uma experiência superior para os usuários desses espaços", conclui Ricardo Cadar.