Fonseca ganha em Melborne
Tenista avança na classificatória para o Aberto da Austrália
Em busca de sua primeira participação na chave principal de um slam como profissional, João Fonseca começou bem sua campanha no Australian Open de 2025. O carioca de 18 anos, atual 113 do ranking, superou o obstáculo inicial no qualifying ao fazer 6/4 e 6/0 em cima do argentino Federico Gómez (136), cabeça de chave 29 do classificatório.
Seu próximo obstáculo será passar pelo jovem Coleman Wong (172), de Hong Kong, Se voltar a avançar, o brasileiro vai encarar na última rodada do qualifying o vencedor do jogo entre o argentino Thiago Tirante (115) e o francês Titouan Droguet (185).
O jogo
Fonseca começou a partida afiado, quebrando o serviço de Gómez após um longo primeiro game. Depois disso, passou a confirmar seu serviço sem grandes problemas, enquanto o oponente, que tinha problemas para impor seu jogo agressivo, penava para manter-se perto no placar. O argentino, contudo, não teve sequer um break point, e o brasileiro fez 6/4 no set inicial.
A segunda parcial começou com outra quebra de Fonseca em um game longo. Depois disso, o argentino não mostrou mais poder de reação, e João disparou no placar até fechar a partida.
Outros resultados
Ao todo, o Brasil terá três tenistas na segunda rodada do quali em Melbourne, já que Laura Pigossi e Thiago Monteiro também avançaram. A paulista, 165 do ranking, fez 6/3 e 6/1 em cima da espanhola Guiomar Maristany (199) e vai encarar na sequência a suíça Viktorija Golubic (90), cabeça de chave número 2 do qualifying.
Entre os homens, Thiago Monteiro (106) conseguiu uma vitória apertada sobre o australiano Jason Kubler (841): 7/6(4) e 7/6(4). Na segunda fase, o cearense terá pela frente o francês Valentin Royer (203).
Felipe Meligeni (150) e Gustavo Heide (175), que também estavam no quali, já deram adeus. O campineiro abandonou com mal estar após dois sets jogados contra o francês Clément Chidekh (191). Heide, por sua vez, encarou o ex-top 30 Laslo Djere (114) e não resistiu. Perdeu por 6/3 e 6/1.
Por Alexandre Cossenza (Folhapress)