Não foi como ela sonhava, mas Marta concluiu sua jornada com a Seleção Brasileira no sábado (10), no estádio Parc des Princes, em Paris. Por opção do técnico Arthur Elias, a Rainha do Futebol começou a partida contra os EUA no banco. Afinal, o time norte-americano é muito veloz, então o Brasil precisaria fazer um jogo de mais vigor físico.
A decisão foi acertada e o Brasil fez um primeiro tempo superior ao dos EUA. E só não abriu o placar pela afobação de Ludmila, que teve duas ótimas chances, mas pecou nas finalizações, um atributo que ela deve aprimorar para se tornar um verdadeiro demônio para a zaga adversária. Além disso, houve um pênalti claro ignorado pela arbitragem.
No segundo tempo, os EUA encaixaram a marcação e aí a situação complicou para o Brasil. Ainda assim, Mallory Swanson marcou o gol norte-americana em jogada de 'impedimento interpretativo', porque a árbitra interpretou que Smith, que estava impedida e puxou a marcação da zaga brasileira, não participou da jogada.
Marta entrou logo após o gol para tentar organizar o ataque brasileiro, mas não deu tempo. Dessa forma, aos 38 anos, a Rainha Marta subiu ao pódio olímpico pela terceira e última vez para se despedir da Amarelinha com medalha no peito e novamente pedir ao torcedor que siga acompanhando o futebol feminino fora do período de Olimpíada e Copa do Mundo, porque essa geração é boa, só precisa de alguns ajustes.
