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Eletronuclear enfrenta greve em Angra e na sede do Rio de Janeiro

Eletronuclear diz que operação está normal nas usinas | Foto: Divulgação/Eletronuclear

Por Redação

Os empregados da Eletronuclear, que trabalham no complexo de usina nuclear, em Angra dos Reis, na Costa Verde, entraram em greve, por tempo indeterminado, a partir desta quinta-feira (01). Os funcionários da sede da empresa, no Rio de Janeiro, vão paralisar a partir da próxima segunda-feira (05).

O movimento foi iniciado após a falta de consenso entre os sindicatos representantes dos empregados e a direção da Eletronuclear, durante as negociações pelo acordo coletivo de trabalho de 2024 e 1016. O acordo venceu nesta quarta-feira (31).

Em nota divulgada nesta quinta-feira, dia 01, que "são aplicadas as normas da Consolidação das Leis de Trabalho (CLT), enquanto o Tribunal Regional do Trabalho analisa a questão".

A empresa informou ainda que a paralisação não afeta a operação nem a segurança das usinas da central nuclear de Angra dos Reis, visto que as atividades essenciais estão mantidas.

-A Eletronuclear reitera que respeita o direito de greve dos profissionais, mas garante o acesso a todos que quiserem trabalhar no período, assim como o direito de ir e vir de todos os funcionários - afirma a nota.

Propostas do acordo

A empresa manteve, segundo nota divulgada à imprensa, que durante todas as rodadas de negociações, o diálogo aberto para alcançar o fechamento do próximo Acordo Coletivo Trabalho (ACT).

Já a direção do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria de Energia Elétrica nos Municípios de Parati e Angra dos Reis diz que a empresa está cortando benefícios trabalhistas dos empregados. Os funcionarios das usinas nucleares reivindicam o IPCA 3,69% mais 2% de ganho real.

A Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto (CNAAA) é o complexo formado pelo conjunto das usinas nucleares Angra 1, Angra 2 e Angra 3 - ainda em construção.