Histórias de águas misteriosas

Desde 2018, o parque Rio Water Planet não está mais operando

Por Lucas Costa

Parque contava com mais de 40 atrações.

Por Lucas Costa

O verão carioca se aproxima, trazendo consigo uma onda de nostalgia para os cariocas e visitantes da Cidade Maravilhosa. Uma lembrança imponente paira sobre o cenário de entretenimento do Rio de Janeiro, o saudoso parque aquático Rio Water Planet, situado no bairro de Vargem Grande. Este oásis aquático ofereceu mais de 40 atrações que iam de emocionantes tobogãs a serenas piscinas, atraindo aventureiros e tranquilos igualmente. No entanto, em 2018, seu destino tomou um rumo sombrio, quando uma decisão judicial selou seu trágico destino. No dia 16 de agosto de 2018 a Justiça determinou o despejo do parque que encerrou definitivamente as atividades em 04 de Outubro do mesmo ano.

A história

Criado em 1998 por Cleiton Menezes, o Rio Water Planet ocupava uma extensa área de 400 mil metros quadrados aos pés do imponente Maciço da Pedra Branca, no bairro de Vargem Grande. O parque conquistou renome por suas atrações diversificadas, que incluíam tobogãs vertiginosos, piscinas de ondas serenas, rios preguiçosos e corredeiras emocionantes.

Acidentes

No dia 1º de fevereiro de 2001, um acidente deixou dez pessoas feridas, depois que um teleférico caiu. Uma vistoria preliminar feita por peritos da Defesa Civil municipal constatou que o cabo saiu da roldana. De acordo com a direção do parque, o acidente aconteceu porque dois rapazes balançavam as cadeiras, o que fez com que uma delas se prendesse na torre de sustentação.

Em 2011, o eletricista Felipe Gonçalves e Silva morreu em 26 de março, ao receber uma descarga elétrica, enquanto fazia manutenção de rotina num refletor. O parque estava fechado na hora do acidente.

Possível retomada

Em 2014, 3ª Vara Cível da Barra da Tijuca determinou o despejo do Rio Water Planet, e foi cumprido em 16 de agosto. Em 4 de outubro, o parque encerrou definitivamente as atividades. Embora rumores sobre sua reabertura tenham circulado em 2021, o empreendimento permanece em silêncio, com suas piscinas vazias e sua história esperando ser reescrita.