Seis anos após o fim da Minustah, a missão da ONU realizada por militares brasileiros, o Haiti voltará a ter a presença de forças externas em seu território para frear aquela que hoje é considerada a mais grave crise humanitária das Américas.
O Conselho de Segurança da ONU aprovou ontem o envio de uma missão multinacional para ajudar a polícia do país caribenho a combater as gangues armadas e proteger a infraestrutura urbana.
O Brasil votou a favor da resolução redigida por EUA e Equador. China e Rússia abstiveram-se.
Diferentemente da Minustah, a nova missão não contará com os capacetes azuis e assiste à chefia da ONU, na figura do português António Guterres, buscar maior distância dos meandros da missão, que será liderada pelo Quênia após a oferta do presidente William Ruto.
Por: Mayara Paixão (Folhapress)