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Brasileiros aguardam fuga

Faixa de Gaza é epicentro do confronto entre Hamas e Israel | Foto: Reprodução

O Brasil segue fora da lista de países que podem retirar cidadãos da Faixa de Gaza para o Egito conforme acordo entre os governos israelense e egípcio, moderado pelo Qatar com coordenação dos EUA, nesta quinta-feira (2).

A relação foi passada ao embaixador do Brasil na Cisjordânia, Alessandro Candeas, nesta manhã (madrugada no Brasil). Foi autorizada a saída de pessoas do Azerbaijão, Barhein, Bélgica, Coreia do Sul, Croácia, Estados Unidos, Grécia, Holanda, Hungria, Itália, Macedônia, México, Suíça, Sri Lanka e Chade.

Os americanos são, após pressão pessoal do presidente Joe Biden, o principal grupo, com 400 dos 576 nomes autorizados. O mandatário havia postado na véspera, quando o acordo passou a valer com a saída de ao menos 320 pessoas de Gaza, que a decisão havia acontecido após sua gestão sobre as autoridades.

O Hamas não fez parte da discussão direta sobre os refugiados. Eles fogem das bombas de Tel Aviv, que seguiram caindo sobre todo o território com 2,3 milhões de habitantes, objeto de uma ofensiva terrestre.

"Eu acho que nós precisamos de uma pausa. Uma pausa nos dá tempo para tirar os prisioneiros", afirmou Biden na noite de quarta (1º) ao responder a um apoiador que se disse rabino num comício de pré-campanha à reeleição. Ele se referia aos 240 reféns que o Hamas tomou, segundo Israel, há quase um mês. O grupo diz que 57 deles morreram em bombardeios de Tel Aviv.

Há 34 pessoas inscritas para repatriação pelo Itamaraty que estão em Gaza, 18 delas já na cidade fronteiriça de Rafah, que liga a faixa ao Egito, e 16, a 10 km de distância, em Khan Yunis. Dessas, 24 são brasileiras e o restante, palestinos que querem imigrar.

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