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Conversas por libertações

Acordo pelo cessar-fogo entrou em vigor na última sexta-feira | Foto: Reprodução

Após a prorrogação por dois dias do cessar-fogo na guerra entre Israel e Hamas na segunda-feira, quando o prazo inicial de quatro dias do primeiro acordo acabou, Tel Aviv recebeu uma lista de reféns que o grupo terrorista poderia libertar.

De acordo com o gabinete do primeiro-ministro, Binyamin Netanyahu, a lista está sob revisão e as famílias dos possíveis libertados serão avisadas. Não foi divulgado o número de pessoas que seriam devolvidas, mas o acordo inicial previa a soltura de dez reféns para cada dia de cessar-fogo adicional.

Em vigor desde a madrugada de sexta (24), o acordo negociado pelo Qatar, com apoio do Egito e EUA, permitiu até o momento a libertação de 50 reféns que estavam sob poder do Hamas na Faixa de Gaza e de 150 palestinos que estão em prisões israelenses.

A notícia dá esperanças às famílias das cerca de 175 pessoas sequestradas que estão sendo mantidas na Faixa de Gaza desde o dia 7 de outubro, quando o grupo palestino lançou um ataque contra Israel. Dentre elas está, por exemplo, Kfir Bibas, que tinha 9 meses de idade quando foi capturado -um dos reféns mais novos. Paralelamente à negociação principal, o Hamas também libertou 17 tailandeses, um filipino e um cidadão russo-israelense.

Newsletter Lá fora Receba no seu email uma seleção semanal com o que de mais importante aconteceu no mundo *** Entre os que saíram das prisões de Israel está Mohamed Abu al Humus, que abraçou a mãe ao retornar para casa, em Jerusalém Oriental. "Não posso descrever o que sinto. É uma alegria indescritível", declarou.

Em Beitunia, na Cisjordânia ocupada, a recepção aos presos terminou em confrontos com as forças de segurança de Israel, e um jovem palestino morreu ao ser atingido por tiros, informou o Ministério da Saúde palestino.

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