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China resiste para manter avanços em IA

"O povo chinês é esperto. Dê para a gente uns cinco ou dez anos, e resolveremos esse problema", diz Xu Hao, diretor de serviços da Shenzhen Smart City, maior empresa de "cidades inteligentes" da China.

O problema em questão é a falta de chips ultra-avançados, essenciais para o progresso no ramo da inteligência artificial (IA). Na guerra fria tecnológica entre o país e os EUA, a Casa Branca vem ampliando restrições à exportação de equipamentos para fabricá-los.

Os chips servem para treinar modelos com dados. Um exemplo são as centenas de milhares de câmeras espalhadas pelo país. Essas câmeras gerenciam o tráfego de carros e drones, indicam onde é necessário fazer reparos em estradas, apontam onde construir novas vias e partir de projeções de crescimento demográfico.

Por: Patrícia Campos Mello e Danilo Verpa (Folhapress)

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