Há três anos, a democracia dos Estados Unidos sofreu seu maior teste: a invasão do Capitólio, sede do Congresso, por apoiadores de Donald Trump que tentavam impedir a confirmação da vitória de Joe Biden.
Agora, conforme mais um teste se aproxima em novembro, na primeira eleição presidencial após o ataque, a memória do episódio tornou-se alvo central da disputa. De um lado, democratas usam as imagens para invocar o medo de um novo governo Trump; de outro, a campanha do ex-presidente adota a estratégia revisionista de retratá-los como patriotas.
Na sexta, enquanto Biden discursava relembrando o 6 de Janeiro como a prova da ameaça que o ex-presidente representa à democracia, o republicano compartilhava artigos que acusam, sem provas, o FBI de interferência na eleição de 2020 em favor do democrata.
Por: Fernanda Perrin (Folhapress)