Quênia: massacre leva líder aos tribunais
O massacre de Shakahola, como ficou conhecido o caso de uma seita evangélica no Quênia que levou centenas de fiéis a jejuarem até a morte para "encontrar Jesus" antes do fim do mundo, ganhou mais um capítulo nesta quarta-feira (17).
Durante uma audiência na cidade costeira de Melinde, um juiz atendeu a um pedido do Ministério Público para que o líder da seita, Paul Mackenzie, e 30 supostos colaboradores dele fossem submetidos a avaliações de saúde mental antes de serem formalmente acusados.
Na véspera, promotores haviam anunciado a pretensão de acusar Mackenzie e outras 94 pessoas de terrorismo, assassinato, homicídio culposo e tortura após a morte de 429 seguidores.
Mackenzie permaneceu impassível durante grande parte da audiência. O advogado disse que o autodenominado pastor está cooperando com a investigação.