Guantánamo: luta contra o esquecimento

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Para advogados e ativistas envolvidos na batalha pelo fim da prisão de Guantánamo, os esforços viraram uma luta contra seu esquecimento. A responsabilização dos EUA pelos abusos cometidos na Guerra ao Terror é um horizonte ainda mais distante, avaliam.

O tema foi alçado à prioridade durante o governo Barack Obama (2009-2017), que prometeu fechar o local. Fracassou. Seu sucessor, Donald Trump (2017-2021), reverteu essa ordem. Joe Biden retomou a bandeira do ex-presidente democrata, mas, em meio a guerras e disputa eleitoral, ela ficou em segundo plano.

"Alguém me disse em uma conversa que achou que o Obama tivesse fechado Guantánamo. Não tem mais publicidade para isso", afirma o advogado Thomas Wilner, que representa o iemenita Khaled Ahmed Qassim, detido desde 2002.

Por: Fernanda Perrin (Folhapress)