A extrema direita da Alemanha voltou a exibir sua força no último domingo (9), quando a AfD (Alternativa para a Alemanha, na sigla original) se tornou o segundo partido mais votado no país europeu nas eleições para o Parlamento Europeu.
A legenda obteve mais de 15% dos votos válidos em solo alemão, mais do que o SPD (sociais-democratas) do primeiro-ministro Olaf Scholz -líder que, diferentemente do que fez o presidente francês, Emmanuel Macron, já declarou que não pretende antecipar as eleições gerais em razão do desempenho de sua sigla no pleito europeu.
O feito da AfD se deve, em certa medida, a seu desempenho nos estados da Alemanha Oriental, parte do território que ficou sob influência da União Soviética depois da Segunda Guerra Mundial.
Por: Carla Balbi (Folhapress)