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Judeus ultraortodoxos obrigados a servir

A Suprema Corte de Israel decidiu nesta terça que judeus ultraortodoxos deverão ser recrutados para o serviço militar obrigatório no país.

Votação foi unânime e justificada por "igualdade". A justificativa da corte foi de que em tempos de "uma guerra difícil", a distinção entre quem presta ou não o serviço militar torna o peso da guerra ainda maior.

Decisão muda regra instituída há 76 anos. Segundo determinação datada da fundação de Israel, todos os judeus ultraortodoxos que se dedicassem aos estudos da religião em seminários não seriam obrigados a se alistar. Essa exceção tinha prazo de 75 anos e expirou em 2023, mas continuava aplicada.

Mudança também prevê que seminários percam subsídio do estado se seus alunos não se alistarem. Líderes de partidos ultraortodoxos aliados a Benjamin Netanyahu se mostraram "desapontados" com a mudança, afirmou a Reuters.