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CORREIO NO MUNDO

GARANTIA

O nome da oposição da Venezuela, Edmundo González, pediu que os militares ajudem a assegurar um processo democrático e confirmou que seu plano de governo só será apresentado pós-votação, algo atípico.

"Confiamos que nossas Forças Armadas façam a vontade do nosso povo ser respeitada", disse ele logo no início de seu discurso a jornalistas internacionais durante encontro na capital, Caracas.

A frase chama a atenção em especial num país como a Venezuela, onde a era chavista, nos últimos 25 anos, pregou uma "união cívico-militar". Com Hugo Chávez e com Nicolás Maduro os militares ganharam espaço amplo em tarefas públicas que antes cabiam apenas aos civis.

O candidato estava acompanhado de María Corina Machado, a líder opositora que foi inabilitada para concorrer a cargos públicos mas mobiliza multidões.

Por Mayara Paixão (Folhapress)