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Maduro diz que González pediu clemência a ele

O ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, afirmou na quinta (19) que o candidato que representou a coalizão opositora na eleição de julho, Edmundo González, pediu-lhe clemência para que conseguisse deixar o país. Alvo de mandado de prisão, o ex-diplomata está asilado na Espanha.

"Me dá vergonha alheia que o senhor González, que me pediu clemência, não tenha palavra com o que se empenhou e alegue sua própria covardia para tentar salvar sei lá o que", disse Maduro. "Ninguém pode alegar sua própria covardia e sua própria traição a seus seguidores em defesa própria."

O ditador se referia às declarações feitas por González de que teria sido coagido a assinar uma carta no qual se compromete a acatar a sentença que confirmou sua derrota no pleito. O documento é assinado pelo ex-diplomata e pelo líder da Assembleia Nacional da Venezuela, Jorge Rodríguez.