CORREIO NO MUNDO

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VISITA

Apesar dos protestos da Ucrânia, União Europeia e do Tribunal Penal Internacional, que no ano passado emitiu uma ordem de prisão contra Putin por alegados crimes de guerra, o presidente russo visitou em alto estilo a Mongólia.

O país asiático reconhece a corte, e em tese seria obrigado a prender o russo. Mas sua posição geográfica delicada, espremido entre Rússia e China, e uma série de projetos energéticos oferecidos por Moscou falaram mais alto.

O Kremlin já havia dito que não haveria constrangimentos, e não houve. Putin convidou os mongóis a participarem como observadores da reunião do Brics em Kazan, no mês que vem, quando terá outra oportunidade de mostrar apoio externo apesar das críticas à invasão da Ucrânia.

O TPI acusa Putin e outras autoridades de remover ilegalmente crianças do país invadido para a Rússia. O Kremlin nega. No ano passado, o russo não foi a uma reunião do Brics na África do Sul devido à ordem, já que o anfitrião pediu e não conseguiu autorização junto à corte para recebê-lo.