Israel quer discutir cessar-fogo

Afirmação vem após mais um mega-ataque contra o Líbano

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Após o gabinete do primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu, negar os rumores de que ele aceitaria o cessar-fogo de 21 dias no Líbano proposto pelo secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, o premiê Binyamin Netanyahu afirmou que o cessar-fogo será debatido internamente nos próximos dias.

A afirmação foi dada em comunicado oficial de Israel. Curiosamente, aconteceu no mesmo dia em que as Forças Armadas Israelenses realização uma operação especial de amplo poderia armamentista contra o suposto Quartel General do Hezbollah, em Beirute, capital do Líbano.

A situação é complicada porque as forças armadas de Israel afirmaram que a base do Hezbollah estava no subterrâneo de um prédio situado em uma zona residencial muito populosa.

Apesar de não ter sido divulgado se houve vítimas ou se a destruição foi muito grande, as imagens que chegam de Beirute sugerem um estrago realmente catastrófico. Para complicar ainda mais, sequer foi confirmado se o líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, estava presente no prédio bombardeado.

O ataque aconteceu após Netanyahu falar, na Assembleia Geral da ONU, que os ataques contra o Líbano continuariam "com toda a força".

O debate do cessar-fogo é encarado por muitos como uma tática de guerra para estender o tempo de ataque aos inimigos de Israel. Na nota, Netanyahu diz que "Nossas equipes se encontraram para discutir a iniciativa dos EUA e como podemos fazer ir à frente o objetivo compartilhado de levar as pessoas com segurança de volta para casa", remetendo aos refugiados por conta da guerra.