A proposta do Supremo também desafia o conceito de juízes "sem rosto" introduzido pela reforma, que permitiria que juízes decidissem anonimamente sobre casos vistos como perigosos - a exemplo daqueles envolvendo o crime organizado. A ideia é condenada por organizações de direitos humanos pela falta de transparência.
A Suprema Corte do México aceitou no início deste mês um desafio à reforma, concordando em decidir se a proposta afeta a independência do Judiciário e a divisão de Poderes --a principal das críticas ao texto.
Ainda não há data para a votação da corte, mas ela deve ocorrer até 30 de novembro, quando o ministro Luis Maria Aguilar deve deixar o cargo após seu mandato de 15 anos.
A reforma constitucional do Judiciário do México levantou preocupações sobre a incerteza em relação ao Estado de direito no país e à força das instituições de governo.