Israel mata um líder do Hamas

Liderança do Hamas que articulava ações no Líbano foi morta

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Israel segue com seus ataques na guerra contra o Hamas e o Hezbollah. Na última sexta-feira, as Forças Armadas de Israel mataram o líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah. O golpe foi duro, porque ele era uma liderança de muito prestígio dentre o grupo fundamentalista e ostentava muito poder.

Mas os ataques aéreos não pararam no Líbano. Na madrugada de segunda-feira (30), a Força Aérea Israelense bombardeou a região central da capital libanesa, Beirute. A ação liga o alerta máximo na comunidade internacional, porque eleva a tensão no Oriente Médio a um nível altíssimo.

A última vez que o Centro do Líbano havia sido bombardeado foi em 2006. Desta vez, Israel matou três lideranças da Frente Popular para a Libertação da Palestina, uma organização política e militar palestiniana de orientação marxista-leninista, que luta contra incursões colonialistas na região.

Em outro bombardeio na segunda-feira, Israel matou Fatal Sharif Abu al-Amine, líder do grupo terrorista Hamas no Líbano. Ele não era o líder máximo do grupo palestino, mas era responsável por organizar e planejar ações que envolvessem a parceria entre o Hamas e o Hezbollah na região.

Fatal Sharif Abu al-Amine foi morto junto a sua esposa, filho e filha em um ataque aéreo israelense direcionado ao campo de refugiados El-Buss, que abrigava imigrantes palestinos que foram expulsos de seu país por conta da guerra. O campo ficava ao Sul do Líbano.

"Fateh Sharif Abu al Amine, o líder do Hamas […] no Líbano e membro da liderança do movimento no exterior, foi morto em um bombardeio contra sua casa, na zona rural de Al Bass, Sul do Líbano", confirmou o Hamas em comunicado.

Israel não comentou os casos, mas destaca-se que os ataques já deixaram mais de mil civis mortos, dentre os quais, crianças e mulheres.

A comunidade internacional sua frio com esses ataques porque é nítido que Israel está se aproximando do Irã, cuja resposta é motivo de temor.

Se o Irã começar a responder aos ataques de forma bélica, a chance de uma nova guerra generalizada no Oriente Médio, com atuação de tropas aliadas do Ocidente, estourar são gigantescas.

A guerra entre Israel e Hamas completa um ano na próxima semana.