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Ataques deixaram quase 4 mil mortos no Líbano

Os esforços de mediação do cessar-fogo vinham sendo liderados pelos EUA, aliados históricos de Israel, e avançaram na semana passada segundo o representante americano nas negociações, Amos Hochstein. Na mesma semana, o líder do Hezbollah, Sheikh Naim Qassem, disse que o grupo islâmico xiita tinha revisado a proposta de Washington e que qualquer trégua agora estava nas mãos do Tel Aviv.

O plano americano se baseia na resolução 1701 do Conselho de Segurança da entidade, que pôs fim à última grande guerra entre Israel e o Hezbollah, em 2006. Ela estipula que somente o Exército libanês e os capacetes azuis da ONU podem atuar na fronteira sul do Líbano. As partes se acusam mutuamente de não ter cumprido a resolução no passado.

Desde setembro, os ataques israelenses contra o Líbano deixaram 3.768 mortos lá -a cifra, fornecida pelo Ministério da Saúde local, não distingue civis e combatentes.