Os diversos grupos armados de oposição na Síria que conseguiram derrubar o regime de Bashad al-Assad foram treinados, armados e financiados por mais de uma década por diversas potências regionais e globais, como o Qatar, a Arábia Saudita, a Turquia, os Estados Unidos, Israel e membros da União Europeia, entre outros.
Especialistas em Oriente Médio avaliam que a liderança de grupos extremistas islâmicos entre os rebeldes sírios traz o risco de que uma nova teocracia islâmica seja instalada na Síria.
O pós-doutor em Ciências Sociais e especialista em Relações Internacionais Marcelo Buzetto explica que a guerra da Síria, iniciada em 2011, não foi uma guerra civil convencional, mas foi uma guerra internacional que envolveu as principais potências regionais e do planeta.
Lucas Pordeus León - Repórter da Agência Brasil