Alemanha revive insegurança
Suspeito de ataque alegava ser perseguido por radicais religiosos
Por Redação
O suspeito de atacar um mercado de Natal na Alemanha, na sexta-feira, dia 20, foi preso pela polícia local, que investiga ainda o motivo do crime. Trata-se de um homem de 50 anos da Arábia Saudita que vive na Alemanha há quase duas décadas.
Ele foi identificado como Taleb A. promotores apresentaram contra ele acusações de assassinato, múltiplas acusações de tentativa de homicídio e lesão corporal grave, de acordo com um comunicado da polícia.
O ataque aconteceu na sexta-feira, dia 20, quando cinco pessoas morreram e mais de 200 ficaram feridas, sendo que 40 estão em estado grave. Entre as vítimas fatais, foram identificados como um menino de 9 anos e 4 mulheres de 52, 45, 75 e 67 anos. O mercado de Magdeburgo foi fechado e Berlim aumentou a presença policial nos mercados de Natal da cidade após o ataque.
"As autoridades de segurança estão em estreito contato", afirmou a ministra do Interior de Berlim, Iris Spranger. O mercado de Magdeburgo foi fechado.
O suspeito compartilhou postagens em redes sociais anti-islâmicas e acusou autoridades alemãs de não terem feito o suficiente para combater o que ele chamou de "islamificação da Europa". - Existe um caminho para a justiça na Alemanha sem explodir uma embaixada alemã ou massacrar aleatoriamente cidadãos alemães? … Se alguém souber, por favor me avise - disse Abdulmohsen, por meio de redes sociais.
O chanceler da Alemanha comentou sobre o ataque. Ele afirmou que seus pensamentos estão com as vítimas e suas famílias.
-Estamos ao lado deles e ao lado do povo de Magdeburg. Meus agradecimentos às dedicadas equipes de resgate nessas horas de ansiedade -afirmou Olaf Scholz.
Scholz foi até Magdeburgo e classificou o ataque como "terrível" e destacou que os alemães devem "permanecer unidos como país e não deixar que o ódio nos divida."
Moradores de Magdeburgo, cidade na Alemanha onde ocorreu a tragédia, foram às ruas e homenagearam as vítimas em frente à igreja de Saint John. No local, eles colocaram flores, velas e brinquedos, já que entre as vítimas tinha um menino de apenas 9 anos. Scholz participou do ato.