O Metrô de São Paulo anunciou a demissão de cinco operadores de trens por causa da paralisação surpresa do último dia 12.
Ao todo nove funcionários sofreram punições. Além dos cinco demitidos, um foi suspenso por 29 dias e outros três, que contam com estabilidade sindical, serão suspensos sem remuneração para serem submetidos a inquérito perante o Tribunal Regional do Trabalho (TRT), que segundo o Metrô vai apurar a ocorrência de falta grave e decidir sobre demissão.
Na época, o Sindicato dos Metroviários afirmou que o protesto ocorreu por causa de advertências a trabalhadores da linha 2-verde, consideradas injustas.
A paralisação, de aproximadamente três horas, ocorreu nove dias após a greve que interrompeu por um dia grande parte do transporte sobre trilhos na cidade.
A greve do dia 3 foi em conjunto com a CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) e a Sabesp (Companhia de Saneamento do Estado), por causa de privatizações no governo Tarcísio de Freitas. Durante a greve, ele chamou várias vezes a paralisação de política.
"A companhia também avalia outros casos e não descarta novas punições", afirmou o Metrô, em nota.
Procurados, diretores do Sindicato dos Metroviários disseram que estavam reunidos na tarde da terça para discutir as demissões.