Até domingo (19), cerca de mil artesãos expõem seus trabalhos no 16º Salão do Artesanato, no Shopping Pátio Brasil, em Brasília. São aproximadamente 80 mil peças - entre acessórios, utensílios, esculturas, cestarias, objetos de decoração e móveis - elaboradas em cerâmica, madeira, fios, capim, palha, metal, rendas e bordados. A entrada é franca.
De acordo com o jornalista Pedro Peduzzi (Agência Brasil), os organizadores estimam que 60 mil pessoas visitem a feira, gerando movimentação próxima a R$ 4 milhões em negócios para 50 lojistas nacionais e cinco internacionais.
A proposta do salão foi a de reunir comunidades artesãs de todas as unidades federativas, de forma a estimular contatos diretos que possibilitem a comercialização de produtos, valorizando trabalhos que, em grande parte, são produzidos por pequenos empreendedores que trabalham na informalidade, na busca por novos consumidores e parcerias com lojistas.
Diversidade
Uma das características observadas no salão é a diversidade da produção artesanal brasileira. Os visitantes poderão participar de oficinas que ensinam "técnicas artesanais de fácil aprendizagem", voltadas tanto à troca de conhecimentos entre artesãos como para o público em geral.
Também estão previstas apresentações de músicas e danças típicas, apresentadas por grupos folclóricos das cinco regiões do país. Entre elas, o Grupo Folclórico Canto da Mata (bois de Parintins), Cururu e Siriri, Boi do Seu Teodoro, Seu Estrelo e o Fuá do Terreiro, Orquestra Alada Trovão da Mata, Tambor de Crioula e outros grupos folclóricos já encantaram os visitantes.