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Transtornos em eleição de sindicato

Milhares de passageiros sofreram com a demora dos ônibus na cidade | Foto: Reprodução

Nove dos 32 terminais de ônibus de São Paulo chegaram a ser fechados na manhã de terça, dia de votação da nova diretoria do SindMotoristas (Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Rodoviário e Urbano de São Paulo), afetando milhares de passageiros por falta ou atraso dos coletivos.

Segundo a SPTrans, a operação está sendo normalizada gradativamente desde as 10h35, e por volta das 11h45 ainda havia dois terminais fechados: João Dias e Santo Amaro, ambos na zona sul. Campo Limpo, Capelinha, Mercado, Parque D. Pedro 2º, Pinheiros, Santana e Vila Nova Cachoeirinha já foram liberados, diz a empresa que gere o transporte por ônibus na capital.

Por causa da paralisação, o rodízio de veículos foi suspenso nesta terça. Segundo o prefeito Ricardo Nunes (MDB), 368 linhas e quase 530 mil usuários foram afetados.

Com os bloqueios, a prefeitura acionou as polícias Civil e Militar, além da GCM (Guarda Civil Metropolitana), e deslocou guinchos para remover os ônibus paralisados. Na manhã desta terça, advogados da SPTrans foram ao 1º DP (Sé) para registrar um boletim de ocorrência. Nunes declarou ainda que, por volta das 12h30, Josilei de Godoy Vasco, apontado como um dos líderes da paralisação, foi preso pela GCM. O sindicalista nega.

De acordo com boletim de ocorrência, Vasco foi conduzido à delegacia para prestar um termo de declaração, após se intitular como responsável pela manifestação no Parque Dom Pedro, e liberado na sequência.

No depoimento, Vasco disse que esteve no Parque Dom Pedro após receber a convocação de um representante do sindicado e que, em nenhum momento, esvaziou pneus ou retirou chaves de ônibus.

"Eu fiquei responsável pela manifestação no terminal Dom Pedro 2º. Fiquei sabendo que alguns foram detidos por não apresentar documento. Mas eu entreguei e não teve nada de detenção ", disse Vasco.

Por: Francisco Lima Neto e Carlos Petrocilo (Folhaperess)

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