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Os direitos das domésticas no Brasil

Levar mais informações à classe é desafio | Foto: Freepik

A ex-empregada doméstica Marinete Silva, de 43 anos de idade, trabalha hoje como estoquista de uma loja em Brasília. Ela desistiu, há dois anos, da antiga atividade porque se sentiu desvalorizada e explorada. "Eu fui contratada para cuidar de uma idosa, mas tinha que passar a semana inteira na residência da família também fazendo limpeza e alimentação o dia inteiro".

Ela não recebia adicional noturno nem qualquer outro direito. "Eu peguei um desgosto dessa profissão e acabei saindo". Ela lamenta que não conhecia todos os direitos.

Diante da precarização e violações, o Ministério do Trabalho e Emprego criou a Coordenação Nacional de Fiscalização do Trabalho Doméstico e de Cuidados para fiscalizar eventuais violações de direitos. Além de fiscalização, a pasta entende que é necessário atuar para garantir informações precisas às pessoas que trabalham nessa área.