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O perigoso uso recreativo de droga contra depressão

A morte da empresária Djidja Cardoso, que atuou de 2016 a 2020 como a personagem sinhazinha do Boi Garantido no Festival Folclórico de Parintins, chamou a atenção para o uso irregular da cetamina.

A droga, também chamada de ketamina e special key, é conhecida por ser consumida em festas, principalmente por millennials (faixa de 25 a 40 anos). A Polícia Civil do Amazonas suspeita que a morte de Djidja esteja ligada ao uso abusivo da substância.

O uso terapêutico da droga, que é regulamentado, ajuda no combate à depressão crônica. O problema, dizem os especialistas, é o uso recreativo da cetamina, que pode gerar riscos para o usuário.

"Veneno ou remédio? A diferença é a dose e a maneira que se usa", resume o psiquiatra Vinicius Benício, professor da Universidade Municipal de São Caetano. "[O uso recreativo] pode piorar bastante episódio depressivo".

Por: Isabella Menon (Folhapress)