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Transição energética: Brasil bem posicionado

O Brasil está entre os países mais bem posicionados para fazer a transição energética, à frente mesmo de nações desenvolvidas, de acordo com relatório do Fórum Econômico Mundial publicado na quarta.

Na 12ª posição, o país está à frente do Reino Unido (13º), da China (17º) e dos Estados Unidos (19º) os dois últimos, os maiores poluentes em todo o mundo.

O uso amplo de energia hidrelétrica e de biocombustíveis contribui para o bom desempenho do Brasil no ranking, mas contribuem também para o ranking avanços institucionais.

O Índice de Transição Energética (ETI) avalia 120 países, atribuindo-lhes pontos em 46 indicadores que resultam em uma nota final medida de zero a 100. A média global foi de 56,5 pontos, e o Brasil registrou pontuação de 65,7 em 2024. A Suécia, que aparece em primeiro lugar no ranking, marcou 78,4.

Os quesitos avaliados se subdividem em duas categorias: "performance do sistema", que considera os fatores sustentabilidade, segurança energética e equidade, e "prontidão para a transição energética", que leva em conta o cenário político-econômico, o nível de educação e capital humano, a infraestrutura e a inovação.

Apenas seis países do G20 grupo das maiores economias globais estão entre os 20 melhores desempenhos no ETI 2024: França (5º), Alemanha (11º), Brasil (12º), Reino Unido (13º), China (17º) e Estados Unidos (19º). O topo da lista é ocupado, respectivamente, por Suécia, Dinamarca, Finlândia e Suíça.

"Conhecido mundialmente por ter uma das matrizes mais limpas, o Brasil viu uma expansão continuada na sua indústria de renováveis", diz trecho do relatório.

Por: João Pedro Capobianco (Folhapress)