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Doutorandos indígenas na França

Guatá ou gwata, na língua guarani, tem, entre outros sentidos, o de viajar, de se movimentar. Nas decadas mais recentes, esse sentido foi ampliado.

Tradicionalmente, entre os indígenas brasileiros, a viagem era feita a pé, por isso o termo guatá também pode ser traduzido como andar, caminhar.

Em setembro, oito doutorandos indígenas brasileiros viajarão para a França, para um intercâmbio que durará de seis a dez meses, em universidades daquele país: dois guarani (nhãndeva e kaiowá), dois terenas, além de integrantes dos povos pipipã, xokleng, tupinambá de Olivença e trumai.